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terça-feira, 21 de abril de 2015

Quando eu acordar...


Quando eu acordar, espero que haja luz do lado de fora. Quando sair deste pesadelo, espero que ele se dissipe em sorrisos. Quando você sumir de dentro de mim, espero não sobrar mais nada dentro de você. Não quero que apareça e pergunte por mim, pergunte despretensiosamente se ainda lhe amo. A resposta talvez seja não, embora eu saiba que será sim.  Amar você não foi um hobbe. Custou-me tempo, sono e disposição. Das mensagens que nunca chegaram de madrugada, quero que permaneçam desaparecidas. Quero que outro amor a encontra. Quero que você suma sem deixar pistas. Nenhum numero ou endereço que eu possa seguir. Nenhuma carta que eu possa ler. Nenhuma saudade que se faça durar. Se for pra sair da minha vida que sai de vez. Que leve as conversas, brincadeiras e manias consigo. Que as jogue no lixo. Não deixe nada que me faça lembrar das chuvas, dos domingos de tédio, os filmes de amor. Isso foi um fim. Fim não tem vírgulas, reticências, ou dois pontinhos. O fim tem um único ponto. Um que significa não ter mais prerrogativas. Não tem mais assuntos. Não tem mais conversas. Não tem mais piadas. Não tem mais recomeço. E quando eu acordar, realmente espero não ter mais nada de você aqui. 

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